quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

O Porque dizer um Não à Incineração!

Alguns ainda perguntam se "gerar energia elétrica a partir do Lixo, incinerando ao invés de Reciclar e fazer a compostagem poderia ser uma boa ideia". Estudos apontam que a atividade econômica da empresa beneficiada pela concessão seria deficitária, pela atividade não ter viabilidade econômica.

Além da necessidade de investimentos de R$ 330 milhões, dos recursos dos maringaenses! Os 330 milhões serão para uma única empresa que terá 30 anos de contrato de uma concessão deficitária - ou seja – outros $$$ milhões $$$ ao longo do contrato terão que ser desembolsados pela Prefeitura, por ser de prerrogativa do município garantir a destinação dos resíduos sólidos urbanos.
Uma vez investidos inicialmente os 330,1 milhões, e o contrato firmado, após processo licitatório, assumimos, para os próximos 30 anos, o compromisso que terá que ser cumprido e terá por base o endividamento da Prefeitura e para o lucro de alguns.
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 A reciclagem e a compostagem dão conta do Lixo e com custos muito inferiores - com 80 milhões resolve o problema! Portanto – é uma insanidade a incineração do Lixo! Diga Não à Incineração!
DIGA NÃO À INCINERAÇÃO DO LIXO EM MARINGÁ PARTICIPE DO "ATO DE PROTESTO" NA “NOVA” AUDIÊNCIA PÚBLICA”



Participe do Evento e Compartilhe no Facebbok:
PARTICIPE DO ATO PÚBLICO CONTRA A INCINERAÇÃO DO LIXO EM MARINGÁ!
VAMOS EVITAR MAIS UM GOLPE!
DIA 30 - SEGUNDA FEIRA – ÀS 8HS DA MANHÃ - TODOS À PREFEITURA DE MARINGÁ
NO DESESPERO EM APROVAR A INCINERAÇÃO A QUALQUER CUSTO A MANEIRA É DAR GOLPE NA DEMOCRACIA!

AS DISCUSSÕES REALIZADAS SOBRE O ASSUNTO MOSTRAM MUITA DIVERGÊNCIA E A CLARA CONTRARIEDADE DA SOCIEDADE MARINGAENSE, QUE ESTÁ SENDO SOLENEMENTE IGNORADA PELA PREFEITURA!

A população de Maringá não quer a incineração do lixo! “Mas os “interesses econômicos” fazem a prefeitura atropelar” o resultado de uma audiência pública e tentar "aprovar", às pressas, a incineração do lixo na câmara de vereadores!

Após realização de Audiência Pública - A Prefeitura de Maringá, sem nem mesmo sistematizar as opiniões recolhidas na audiência, já envia em regime de urgência especial o projeto de autoria do Executivo para contratar parceria público-privada (PPP).

O projeto precisava de maioria qualificada para ser aprovado, o que significa 10 votos. A matéria foi rejeitada - mas voltará a pauta logo no início da legislatura de 2012, que terá início no dia 02 de fevereiro!

Veja no Blog do Fórum Intermunicipal Lixo & Cidadania Maringá, Sarandi e Paiçandu com a matéria sobre a realização da Audiência Pública onde fora apresentada a argumentação técnica sobre a inadequação da Incineração do Lixo!

VAMOS FAZER PRESSÃO E EVITAR O GOLPE CONTRA A DEMOCRACIA E O MEIO AMBIENTE!

O DEBATE ESTÁ POSTO!
A Audiência Pública realizada em dezembro ( 15) teve a participação do Fórum Intermunicipal Lixo e Cidadania deixou claro que a incineração já não é mais uma "certeza" de alternativa "viável e adequada" como vem propondo a Prefeitura de Maringá
Veja Matéria sobre a Audiência Pública no Blog do
Veja a Matéria abaixo:
Câmara de Maringá rejeita projeto sobre lixo
Vanda Munhoz
A Câmara Municipal de Maringá rejeitou ontem o projeto de autoria do Executivo para contratar parceria público-privada (PPP), na modalidade de concessão administrativa, para a destinação final de resíduos sólidos. O projeto, apresentado em regime de urgência especial, precisava de maioria qualificada para ser aprovado, o que significa 10 votos. No entanto, apenas sete vereadores foram a favor - seis votaram contra. Dois vereadores não votaram: Wellington Andrade (PRP), que estava ausente, e o presidente do Legislativo, Mário Hossokawa (PMDB) que não precisaria votar. Antes da votação, a base aliada do prefeito considerava a possibilidade de aprovação, mas dois vereadores, Umberto Crispim (PMDB) e Flávio Vicente (PSDB), que muitas vezes apoiam os projetos do Executivo, foram contra. Crispim alegou que o assunto é importante para o meio ambiente e precisa ser mais discutido. Vicente disse que havia questões técnicas, como o prazo de 30 anos prorrogáveis por mais 5 e a garantia de crédito, que deveriam ser melhor explicadas. O secretário municipal do Ambiente, Leopoldo Fiewski, que acompanhou a sessão, lamentou a rejeição do projeto e afirmou que, apesar disso, a prefeitura está tranquila e a prestação dos serviços continua, pois há mais 4 anos de prazo para atender a lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que exige o tratamento do lixo. "Não é a solução que gostaríamos, mas vamos analisar com a equipe técnica da prefeitura quais as alternativas para encaminhamento da situação. Obviamente ficamos tristes com uma votação dessas", disse.
NÃO DEU
"Obviamente ficamos tristes com uma votação dessas" Leopoldo Fiewski Secretário de Meio Ambiente de Maringá
O vereador Humberto Henrique (PT), um dos que votaram contra, criticou o regime de urgência e disse que, por ser uma PPP, seria necessário antes um estudo de viabilidade. "A incineração dos resíduos causa um grande dano, tanto ambiental quanto para a saúde humana. Existem outras opções, o município nunca tentou reciclar ou fazer compostagem", observou. Urgência A sessão começaria com uma pauta de 13 itens, mas o Executivo apresentou 11 projetos em regime de urgência especial. Com exceção do projeto sobre o lixo, todos os outros de autoria do Executivo foram aprovados em primeiro turno. Entre os aprovados, estão o direito do Executivo de ter a preferência na aquisição de imóvel urbano que seja objeto de alienação onerosa entre particulares; e outorga onerosa do direito de construir (constitui-se da concessão pelo município de um aumento no potencial construtivo do lote, ou seja, o acréscimo no coeficiente máximo de aproveitamento). Os projetos voltam para discussão na próxima quinta-feira, última sessão ordinária do ano. A partir do dia 23 até 2 de fevereiro, o Legislativo estará em recesso.


terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Participação no Ato de Solidariedade ao Pinheirinho em Maringá!




















ASSISTA: O massacre de Pinheirinho: A Verdade não mora ao lado!

Este vídeo revela os jogos de interesses na expulsão dos 9.000 moradores da ocupação Pinheirinho, de 8 anos, em São José dos Campos.
 Traz, também, imagens do dia da desocupação (22/01) e depoimentos sobre a truculência policial.

Coletivo
de Comunicadores Populares


O Movimento $uper$aláriosnão! convoca reunião-plenária para organização de ATO de PROTESTO na Câmara de Vereadores em Maringá.

Em Maringá, movimentos sociais e iniciativas independentes da população de Maringá, pelas Redes Sociais (internet), estão organizado um Ato de protesto logo para o início do ano legislativo, no dia 02 de fevereiro, na primeira seção da Câmara de Vereadores.
Em Belo Horizonte, o Prefeito vetou o aumento! Aqui em Maringá, temos que fazer os vereadores "revogarem os valores abusivos", que são uma ofensa à população honesta e trabalhadora da cidade! 
Veja o evento no FACEBOOK para chamar a organização do Evento! http://www.facebook.com/events/332025203495155/
Reunião/Plenária do Movimento $uper$aláriosnão! http://www.facebook.com/events/332025203495155/
Na próxima terça, 31 de Janeiro de 2012 às 19:00hs vai acontecer uma Reunião Plenária do Movimento $uper$aláriosnão! A Pauta será a Organização de um ATO DE PROTESTO no dia 02 de fevereiro, na Câmara de Vereadores, além da situação atual da coleta de assinaturas para o projeto de lei de iniciativa popular. As entidades, movimentos sociais e/ou organizações e instituições de Maringá estão convidados! No dia da plenária serão recolhidas as folhas com as assinaturas já feitas pela população de Maringá! 



PARTICIPE E TRAGA A SUA FOLHA DE ASSINATURAS PREENCHIDA!

Movimento $UPER$ALÁRIOS NÃO!
Projeto de Lei de Iniciativa Popular!
                                       
A apresentação do Projeto de Lei de Iniciativa Popular necessita de aproximadamente 12.500 assinaturas!
POVO DE MARINGÁ!
FAÇA A SUA PARTE!

Baixe a Lista de Assinaturas - veja e preencha com atenção com o Nome Completo, o Número do Título e Assine a Folha!

Recolha as assinaturas na sua Família - na Sua comunidade - na sua Paróquia ou Igreja - com o seu Grupo de Estudo ou com os colegas de Trabalho!

Em breve divulgaremos os pontos de coleta!

É obrigatório ter o título de eleitor em Maringá!


Vamos nos mobilizar e evitar o aumento abusivo de salários para os políticos de Maringá!

MOBILIZE-SE!

COMPARTILHE NO FACEBOOK!
http://pt.scribd.com/doc/73961995/coleta-de-assinaturas
Baixar o PL de Iniciativa Popular!

http://pt.scribd.com/doc/73961876/Projeto-de-Lei-de-Iniciativa-Popular

Veja a matéria do Site da Rádio CBN e a matéria sobre o assunto!

 Por: Murilo Battisti 23/1/2012 16:47:00


Agnaldo Vieira
O “Supersalários Não” vai retomar as reuniões em fevereiro e os integrantes pretendem elaborar dossiês sobre a atuação de cada vereador que aprovou o aumento de subsídios em 2011

E o Movimento em Defesa das Casas Geminadas também retoma as manifestações e diálogos com os parlamentares

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Movimentos populares prometem dar trabalho para os vereadores de Maringá este ano


 

Por: Murilo Battisti 23/1/2012 16:47:00
O “Supersalários Não” vai retomar as reuniões em fevereiro e os integrantes pretendem elaborar dossiês sobre a atuação de cada vereador que aprovou o aumento de subsídios em 2011
Agnaldo Vieira
E o Movimento em Defesa das Casas Geminadas também retoma as manifestações e diálogos com os parlamentares

sábado, 21 de janeiro de 2012

GLOBALIZAÇÃO MILTON SANTOS - O MUNDO GLOBAL VISTO DO LADO DE CÁ.





O mundo global visto do lado de cá, documentário do cineasta brasileiro Sílvio Tendler, discute os problemas da globalização sob a perspectiva das periferias (seja o terceiro mundo, seja comunidades carentes). O filme é conduzido por uma entrevista com o geógrafo e intelectual baiano Milton Santos, gravada quatro meses antes de sua morte.
O cineasta conheceu Milton Santos em 1995, e desde então tinha planos para filmar o geógrafo. Os anos foram passando e, somente em 2001, Tendler realizou o que seria a última entrevista de Milton (que viria a morrer cinco meses depois). Baseado nesse primeiro ponto de partida o documentário procura explicar, ou até mesmo elucidar, essa tal Globalização da qual tanto ouvimos falar.
O documentário percorre algumas trilhas desses caminhos apontados por Milton, vemos movimentos na Bolívia, na França, México e chegamos ao Brasil, na periferia de Brasília. Em Ceilândia, a câmera nos mostra pessoas dispostas a mudar as manchetes dos jornais que só falam da comunidade para retratar a violência local. Adirley Queiroz, ex-jogador de futebol, hoje cineasta, estudou os textos de Milton e procura novos caminhos para fugir do 'sistema' ou do Globaritarismo -- termo criado por Milton Santos para designar a nova ordem mundial.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Falta de vagas no Cemitério Municipal demonstra total falta de planejamento da Administração Municipal.

Em Maringá já não temos onde cair morto! 

                                             
 A falta de respeito à população mais humilde de Maringá novamente se manifesta com muita clareza, desde dezembro as famílias estão enterrando seus entes queridos em Marialva, Paiçandu e Sarandi. 

Os Sepultamentos em Maringá só em cemitério privado e com custo altíssimo

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

A reação do Império à força das redes sociais e o protesto contra a lei SOPA que tramita nos EUA.

É uma proposta de uma lei reacionária que pretende limitar o acesso à informação na internet alegando "combate à pirataria", que desvela uma clara “reação do império” à força e o poder das redes sociais! 

"Pretendem restringir o acesso à informação e a articulação dos movimentos em tempos de crise capitalista em todo o mundo"!

Abaixo o SOPA!  


Segundo o site oficial do movimento contra o SOPA (http://sopablackout.org
), a legislação tramita em regime de urgência no congresso dos EUA, e pode ser aprovada rapidamente. Portanto, uma mobilização global com o objetivo de altertar os usuários sobre os malefícios do projeto se torna tão necessária.
Vale lembrar que, apesar de ser um projeto de lei norte-americano, o SOPA não afetará apenas os EUA, mas todos os países que dependem dos serviços e sites utilizados diariamente, como o Youtube, Facebook, Google, Gmail, Twitter, entre outros, concentrados, em sua maioria, naquele país, e que podem ser bloqueados. É preciso lembrar também que muitos sites são hospedados nos EUA, mesmo os que não possuam TDL americano (silga para o domínio de topo, um dos componentes do endereço de internet). Dessa forma, em ambos os casos o site estará sob legislação americana.
Em que a lei norte-americana afeta o Brasil?
O SOPA é um projeto de lei que, embora esteja sendo votado nos EUA, pode restringir drasticamente o uso da internet pelos usuários comuns, sob o pretexto de combate à pirataria.  Mais Esclarecimentos: 
O advogado do Idec, Guilherme Varella, explica que “Apesar de ser um projeto de lei dos Estados Unidos, todos os países podem ser afetados, devido à descentralização da rede e ao fato de grande parte dos sites mais utilizados no mundo (como Google, Facebook e Youtube) serem hospedados lá. 
"Além de se criar um precedente muito perigoso de criminalização dos usuários da Internet, num movimento que se expande para outros países, como o Brasil”.
Além disso, o projeto também prevê instrumentos para que sejam bloqueados os serviços de publicidade e pagamento online sob jurisdição dos EUA.
E o Idec com isso? Em 2011, o Idec encabeçou mobilizações com o objetivo de barrar a votação do PL Azeredo (PL 84/99), como a campanha Consumidores contra o PL Azeredo (http://www.idec.org.br/mobilize-se/campanhas/consumidores-contra-o-pl-azeredo), que somou mais de 16 mil assinaturas contra o caráter criminalizante das propostas do PL. Conhecido como AI-5 digital, em referência ao ato que restringiu direitos civis na época da ditadura militar, o PL Azeredo ameaça a privacidade do consumidor e criminaliza ações cotidianas no uso da internet e de demais tecnologias, como o compartilhamento de conteúdos, a transfência de músicas de um CD para um computador pessoal e o simples desbloqueio de aparelhos (como celulares e tablets), entre outras práticas. Texto publicado originalmente no site do Idec
Como aderir: 
Assine a petição global contra o SOPA:
http://www.avaaz.org/po/save_the_internet/
Troque a imagem do seu perfil do Facebook e Twitter pelas imagens disponíveis no link:http://meganao.wordpress.com/sopa-blackout-brasil/difusao-sopa-blackout/
Tuíte mensagens contra a SOPA usando a hashtag#SOPAblackoutBR. Exemplos:
- Queremos liberdade na web, fora SOPA #SOPAblackoutBR http://bit.ly/diadesopa
- Não deixe os EUA bloquearem a Internet! Fora SOPA #SOPAblackoutBR http://bit.ly/diadesopa
- Saiba como o SOPA vai censurar a Internet, não podemos deixar isso acontecer #SOPAblackoutBRhttp://bit.ly/diadesopa
Grandes sites aderem à mobilização
Sites como o Google e a Wikipédia também também vão aderir à iniciativa, mostrando sua oposição ao projeto em suas páginas iniciais. A versão em língua inglesa da Wikipédia, por exemplo, ficará fora do ar por 24 horas.

João Pedro Stedile: balanço do ano velho e perspectivas para 2012



















O líder João Pedro Stedile, em vídeo, ainda afirma que este ano não foi positivo para a Reforma Agrária. Veja o vídeo e leia a íntegra do texto de balanço abaixo.



Balanço do ano velho e perspectivas para 2012


O ano termina e, mais uma vez, temos o sentimento de dever cumprido por todas as nossas lutas, atividades e alianças que conseguimos construir e aprofundar com diversos setores da classe trabalhadora. Em mais um ano muito duro, tivemos que travar grandes lutas contra o latifúndio do agronegócio, que continua a sua ofensiva sobre as nossas terras, recursos naturais e investimentos públicos.

O agronegócio, que é formado pela aliança dos fazendeiros capitalistas com empresas transnacionais e o capital financeiro, controla a nossa agricultura e tenta aprofundar a sua dominação, lançando mão de iniciativas em várias frentes.

Uma das prioridades do agronegócio foi a flexibilização do Código Florestal. A legislação ambiental brasileira, que é avançada no sentido da preservação do meio ambiente, da produção sustentável e da geração de renda, é uma barreira para o avanço do capital na agricultura. Os conceitos de Reserva Legal e as Áreas de Preservação Permanente são obstáculos para que as empresas transnacionais avancem sobre as nossas terras para implementar a produção de monoculturas para a exportação, baseada na expulsão das famílias do campo e na utilização sem limites de agrotóxicos.

O projeto do senador Luiz Henrique, aprovado no Senado Federal, herdeiro do texto do deputado federal Aldo Rebelo, anistia os fazendeiros que desmataram e desobriga a recomposição de grande parte dessas áreas, cria a possibilidade de que, por meio de uma auto-declaração, qualquer um seja desobrigado de recuperar a área de Reserva Legal e não tem mecanismos para impedir mais desmatamentos.

Fizemos parte de uma grande articulação, que reúne os movimentos do campo, a agricultura familiar, o movimento sindical, as entidades de defesa do meio ambiente, cientistas, artistas e setores da Igreja Católica, das entidades de advogados e do Poder Judiciário para enfrentar o ofensiva do capital na agricultura e seus representantes, a bancada ruralista. No entanto, não tivemos força para tirar esse projeto da pauta e pressionar para que o governo tivesse uma posição firme para cumprir os compromissos de campanha da presidenta Dilma Rousseff.

Está prevista a votação do projeto na Câmara dos Deputados para o começo de março. Nesse período, temos a tarefa de fazer uma grande jornada de lutas, com a participação de todos os setores articulados na defesa das florestas, para impedir a aprovação do texto e pressionar para que a presidenta vete as mudanças que criem condições para ampliar o desmatamento e a controle do capital sobre a nossa agricultura.

Agrotóxicos

A sociedade brasileira está a cada dia mais atenta com os problemas causados com a má alimentação e problemas na saúde, especialmente com a contaminação pelos agrotóxicos. Os venenos são um dos eixos de sustentação do modelo de produção do agronegócio, como o latifúndio, a monocultura e a expulsão das famílias campo, para uma produção voltada para o exterior.

O Brasil ocupa desde 2008 o primeiro lugar no ranking mundial da utilização de agrotóxicos. Mais de 1 bilhão de litros são jogados nas lavouras. Em 2010, foi construída a campanha nacional contra os agrotóxicos, com a participação de entidades importantes como o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a Fiocruz e a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Especialistas têm apontado a relação dos agrotóxicos com o câncer. Nos próximos dois anos, mais de 1 milhão de brasileiros receberão o diagnóstico de câncer, de acordo com o Inca. Apenas 60% dos afetados conseguirão se recuperar. As contradições causadas na saúde de toda a população pelo uso sem limites de agrotóxicos levará a sociedade a questionar o modelo do agronegócio, que além de impor a concentração das terras, a devastação do meio ambiente e a expulsão das famílias do campo, contamina o organismo de toda a população.

Reforma Agrária

A ofensiva das forças do capital e a falta de iniciativa política do governo federal fizeram de 2011 mais um ano ruim para a Reforma Agrária. Apenas 35 áreas foram transformadas em assentamentos, beneficiando apenas 6 mil famílias. Os números correspondem a 20% do que o ex-presidente Lula realizou em seu primeiro ano de mandato, quando 135 assentamentos foram criados, assentando 9.195 famílias.

Ao mesmo tempo, 90 processos de desapropriação de terras amarelam nas mesas da Casa Civil e da Presidência da República. Para que estes processos, tecnicamente concluídos, transformem-se em assentamentos basta a assinatura da presidenta Dilma.

Durante todo o ano, realizamos mobilizações para denunciar a lentidão da Reforma Agrária, a inoperância do Incra e os crimes do agronegócio. No mês de abril, foram mais de 70 ocupações de latifúndios, além de marchas e acampamentos em 19 estados. Em agosto, os movimentos organizados pela a Via Campesina realizaram um acampamento com 4 mil trabalhadores rurais em Brasília, somado a mobilização de 50 mil agricultores em 20 estados. Essa jornada arrancou compromissos importantes do governo federal, que ainda não saíra do papel, e conquistou a suplementação de R$ 400 milhões para o orçamento da obtenção de terras.

Perspectivas

Com o avanço do capital na agricultura, a realização da Reforma Agrária depende tanto da luta dos trabalhadores rurais, com as nossas ocupações, marchas e protestos, como também de uma grande mobilização da sociedade brasileira por reformas estruturais, que serão impulsionadas a partir da organização e luta do povo brasileiro em torno de um projeto popular para o Brasil.

Por isso, temos acompanhado com bons olhos o aumento da quantidade de greves e mobilizações de diversas categorias por aumento de salários e melhores condições de trabalho, assim como os protestos dos estudantes nas universidades públicas.

As grandes empresas têm lucrado muito no último período, com o crescimento da economia, o que cria melhores condições de luta para os trabalhadores. Embora essas greves tenham na sua maioria um caráter economicista, demonstram que a classe trabalhadora está em movimento, abrindo um horizonte para intensificar as lutas e criando perspectivas de um debate político com a sociedade brasileira sobre a necessidade de transformações profundas no nosso país.

As políticas implementadas pelo governo desde 2003 conseguiram melhorar as condições de vida da população, mas não foram realizadas mudanças estruturais que transformassem o nosso país. Para enfrentar essas questões, as organizações da classe trabalhadora têm construído um programa político, tendo como pontos principais a redução da jornada de trabalho para 40 horas sem redução salarial, medidas para garantir melhores condições de trabalho e menor rotatividade, a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para educação, a realização da Reforma Agrária e a proibição de agrotóxicos, uma Reforma Urbana que garanta moradia, reorganização do sistema de transporte e melhores condições de vida nas grandes metrópoles, uma Reforma Tributária Progressiva para taxar aqueles que concentram a renda, a riqueza e o lucro e a democratização dos meios de comunicação de massa.

O desafio é construir a partir das lutas de todos os setores que defendem essas bandeiras um grande movimento de massas, que tenha organização e força para enfrentar a ofensiva do capital e garantir conquistas para o povo brasileiro. No próximo período, vamos participar dessas lutas e cobrar esses compromissos assumidos pelo governo, com muitas lutas, ocupações, marchas e mobilizações. Temos também a tarefa de avançar na organização dos nossos assentamentos para serem referência de produção de alimentos de qualidade e sem venenos para a população brasileira, organizar os pobres em novos acampamentos e ocupações e realizar alianças ainda mais fortes com a classe trabalhadora em todos os espaços. Os compromissos assumidos só se converterão em conquistas concretas com pressão social e unidade no programa e na luta com outros setores da classe trabalhadora.

Se o lema desse governo é “País rico é país sem pobreza”, temos que abrir os olhos da população brasileira que o modelo de desenvolvimento do agronegócio, baseado no latifúndio, na exportação, na exclusão social, no envenenamento da natureza e na destruição das florestas não poderá acabar com a pobreza no campo, pois é a própria raiz da pobreza. Com nossos lutas e campanhas, vamos avançar nas conquistas e a sociedade compreenderá que combater a pobreza no campo é fazer a Reforma Agrária. O ano novo será feliz com a força e mobilização do povo.

Secretaria Nacional do MST


Campanha Contra os Agrotóxicos e em Defesa da Vida! Comitê Maringá


Um jeito novo e rentável de produzir orgânicos

Comitê Maringá
O ator Marcos Palmeira e o ministro Gilberto Carvalho contam com exclusividade como cultivam orgânicos seguindo as normas da produção agroecológica integrada e sustentável. Eles e mais dez mil brasileiros já colhem as vantagens desse sistema.

Eles são pequenos proprietários rurais, apaixonados pela vida no campo e comprometidos com a produção orgânica, livre de agrotóxicos ou transgênicos. O ator Marcos Palmeira, em Teresópolis (RJ) e o ministro Gilberto Carvalho, em Cidade Ocidental (GO), abriram suas “porteiras” para revelar ao Cidades e Soluções as vantagens da produção agroecológica. 

ASSISTA AO VÍDEO
Saiba mais sobre a Produção


 Agroecológica Integrada e Sustentável – PAIS, a tecnologia social que já beneficiou mais de 10 mil pequenos produtores rurais em todo o Brasil. Propondo um cultivo livre de agroquímicos, a diversificação da produção e a integração entre os cultivos, o sistema de produção desenvolvido pelo engenheiro agrônomo senegalês Aly N’Diaye vem ganhando espaço no Brasil e a adesão de personalidades como o ator Marcos Palmeira e o secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho.




- No site do Ministério da Integração, você encontra um link para download da cartilha PAIS, desenvolvida em parceria com o Sebrae e a Fundação Banco do Brasil



- Confira, no site da TV Sebrae, os vídeos explicativos sobre a tecnologia PAIS, com o passo-a-passo da preparação e das rotinas nas pequenas propriedades.



- Clique aqui para ter o contato da Fazenda Vale das Palmeiras, do ator Marcos Palmeira, que produz orgânicos vendidos em supermercados do Rio de Janeiro.




- Leia artigos exclusivos:


Clique aqui:
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(Assista na íntegra) 

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Chico César apoia à luta do MST e da Reforma Agrária.

Veja vídeo com o cantor e compositor Chico César, que manifesta apoio à luta do MST e da Reforma Agrária.

Eu apoio o MST - Demerval Saviani, Prof. Unicamp

Transformações no campo abrem perspectivas




fonte: http://www.mst.org.br/Grandes-transformacoes-no-campo-abrem-a-perspectiva-do-MST-se-reposicionar-na-lutaPor Luiz Felipe Albuquerque
Do
Jornal Sem Terra*

A agricultura passou por uma grande transformação no Brasil nos últimos 10 anos, com o avanço do modelo do agronegócio. Esse modelo está baseado na produção de monoculturas em latifúndios, em uma aliança dos fazendeiros capitalistas com empresas transnacionais e capital financeiro, promove uma mecanização que expulsa as famílias do campo e utiliza de forma excessiva venenos, os agrotóxicos.

Essas mudanças operaram transformações na base material na agricultura, que impõem novos desafios para os movimentos que lutam pela Reforma Agrária e pela agricultura familiar e camponesa. “A dinâmica da luta mudou muito e isso também nos obriga a rever todo o processo. A conjuntura da década de 1980 era uma. Hoje é completamente diferente e muito mais complexa. O inimigo de classes é muito mais poderoso”, avalia o integrante da Coordenação Nacional do MST, Elemar do Nascimento Cezimbra.

Nesta entrevista, Elemar avalia a Reforma Agrária sob o governo Dilma, os avanços necessários para o MST e as perspectivas para o próximo período. Confira:

Qual o balanço da Reforma Agrária?

Em termos de desapropriações de áreas, o balanço foi extremamente negativo. Nenhuma área foi desapropriada no governo Dilma. As medidas para desenvolver os assentamentos tampouco avançaram. O programa para agroindústria, a negociação das dívidas e a assistência técnica até tiveram alguns avanços, mas, a política como um todo é extremamente negativa. O governo entrou na lógica triunfalista do agronegócio.

Insistem em manter a invisibilidade do campesinato por esse Brasil afora e todas as contradições criadas por esse modelo, sem levar em conta toda a complexidade, o desenvolvimento cultural, educacional e social do campo.

O governo tinha margem para fazer mais?

O governo podia muito ter outras políticas. Não é só porque há uma correlação de forças desfavorável que não poderia ter alguns avanços. Os avanços que reconhecemos que aconteceram nos últimos anos se devem à nossa luta. Mas, o agronegócio fez uma contra-ofensiva muito forte e o governo se rendeu muito rápido.

O governo atendeu prontamente todas as demandas do agronegócio, como o retrocesso na questão do Código Florestal e a liberação dos transgênicos. O governo comunga dessa visão de desenvolvimento, de mão única, baseado no latifúndio e no agronegócio.

Não tem uma visão do imenso número de camponeses que podem ir parar nas favelas, caso não consigam ficar no campo. Esse é o resultado desse modelo. O contraponto
da não realização da Reforma Agrária é a militarização das periferias do Rio de
Janeiro e a violência desraigada. O governo não olha esse outro aspecto. Não ouve-se o que está sendo dito por muitos intelectuais. É um governo surdo.

E qual o porquê dessa posição do governo?

Primeiro, as alianças. Mas o próprio governo defendia que essas alianças, com setores centristas e do agronegócio, não impediria que fossem trabalhadas duas visões de agricultura, a familiar e o agronegócio. No entanto, o que se coloca da estrutura do Estado para o agronegócio, os grandes projetos e as transnacionais é imensuravelmente maior do que se destina à pequena agricultura, que é amplamente majoritária. São quase 5 milhões de famílias de pequenos e médios agricultores, além dos sem-terra, que não são beneficiados.

Essa aliança parece estranha num primeiro momento, por vir de um setor que tem uma trajetória de esquerda popular. Mas é por isso que nos governos Lula e Dilma o agronegócio teve avanços como nunca na história deste país, pois houve uma junção. Quando era oposição, essas forças barravam um monte de coisas. Agora não há quem barre. Foi muito fácil passar os transgênicos. Agora estão levando de vento em poupa a questão do Código Florestal. Aumentou o número de crédito para o agronegócio, que está ganhando uma série de outras benesses. É um governo que também se entusiasmou com essa lógica de que o Brasil tem uma vocação agrícola por natureza.

Desde o início, o governo Dilma nunca deu sinais de que investiria na criação de novos assentamentos, mas que daria prioridade ao fortalecimento dos já existentes. Como avalia essa posição?

Cumpriram à risca a ideia de não investir na criação de novos assentamentos. Tanto que não desapropriaram nenhuma área. Havia, inclusive, mais de 100 processos de desapropriações que já estavam prontos e na mesa da presidenta Dilma, mas ela mandou voltar. Isso é impactante para quem esperava algum avanço de um governo com caráter mais popular. Toda a estrutura do Estado, quando se trata de interesses populares, é emperrada. O governo não faz muito para agilizar e acelerar. As políticas para melhorar os assentamentos foi muito tímida. Avançou muito pouco.

As nossas lutas conseguiram acrescentar alguns pontos, colocando alguns recursos para uma coisa ou outra, mas, até agora não se tornaram realidade - pelo menos na rapidez que se esperava e que era possível. Se compararmos o orçamento dos governos anteriores com o governo atual em relação à Reforma Agrária, vemos uma grande diminuição. Ou seja, é um Estado que já não ajuda muito sob um governo com pouca vontade de atender esses setores sociais.

Nesse quadro, qual balanço das atividades do Movimento?

Nossa organização já tem quase 30 anos. O Brasil passa por uma conjuntura de grandes transformações no campo. O capital financeiro globalizado chegou pesadíssimo no Brasil nos últimos anos. Tudo isso causa muitas mudanças. O MST agora está em uma fase de se reposicionar nesse cenário da luta de classes.

Para isso, vamos nos reorganizar, recompor forças e nos reorientar em vários aspectos. Esse é o grande debate que estamos preparando até o nosso 6º Congresso Nacional. Estamos fazendo uma avaliação, procurando entender essa conjuntura complexa com todas suas implicações, dentro do quadro da esquerda no Brasil e do descenso da luta de massas.

Tudo isso também afeta a nossa luta, porque é uma parte desse todo e sofre as influências do que acontece na sociedade. Precisamos avançar enquanto referência de organização de luta. Até o Movimento ser criado, por exemplo, foram seis anos de articulações. Inicia-se em 1979 e o 1º Congresso aconteceu só em 85.

Agora, quase 30 anos depois, precisamos avançar para corresponder às mudanças pelas quais o país passou. Já estamos há quatro anos discutindo e vamos continuar esse debate por mais dois anos. Ao mesmo tempo, vamos continuar fazendo as lutas.

Quais os desafios do Movimento no próximo período?

Depois de 30 anos, o MST se territorializou nesse país. Estamos em 1200 municípios. Nossa primeira tarefa na luta é olhar para dentro, para os nossos assentamentos. Temos que nos reorganizar para apontar uma perspectiva de agricultura diferente, um novo projeto, nos nossos assentamentos. Queremos produzir alimentos, levando em conta o meio ambiente, ter outra relação com a sociedade, recriar comunidades rurais, trabalhar a perspectiva de que o campo tem um lugar, sim, na história do desenvolvimento desse país e que não pode ser um vazio de gente.

Além de organizar nossa casa, temos que olhar para o nosso entorno: dialogar com as comunidades vizinhas, com os municípios. Aprofundar as articulações com a classe trabalhadora, com outras organizações, aliados e com articulações internacionais.
Isso nunca poderá ser abandonado. A partir daquilo que o Movimento já conquistou, teremos que nos relançar. Em 1985, não tínhamos quase nada. Os assentamentos estavam começando. Hoje, temos mais de 1 milhão de pessoas na base. São mais de 500 mil famílias. Há toda uma referência que se construiu. E tudo isso se mantém.

É hora de dar um salto de qualidade?

Nessa dinâmica de transformação, há momentos em que se exige saltos de qualidade. O MST está nesse momento. A dinâmica da luta mudou muito e isso também nos obriga a rever todo o processo. A conjuntura da década de 1980 era uma. Hoje é completamente diferente e muito mais complexa. O inimigo de classes é muito mais poderoso. Isso exige do MST um trabalho de base muito mais forte. E nisso temos que dialogar, ouvir, saber das demandas e nos organizar para respondê-las, o que deriva de uma série de outras mudanças.

O que o Movimento precisa fazer para aprofundar esse processo?

Em primeiro lugar, levar esse debate a toda nossa base. Precisamos avançar no trabalho de base para ter maior solidez no próximo período. A militância vai ter que estudar, entender esse momento e aprofundar nesse debate. É a primeira tarefa que
já está sendo feita. Nossa base vai ter que entender esse novo período e como é que temos que nos posicionar dentro desse contexto.

Enquanto se faz o trabalho de base, vamos também nos reorganizar. Também temos de seguir, com mais qualidade, na formação de quadros. Qual é a cabeça e o estilo do militante que vamos precisar nesse novo período? Se não tiver gente preparada não conseguiremos conduzir a luta. Os dirigentes que vão conduzir têm que estar colados com a base e bem preparados para essa nova conjuntura. A luta pela terra continua.

Temos que trabalhar melhor com a nossa base a ideia de que a Reforma Agrária clássica, baseada apenas na distribuição de terras, está ultrapassada. A perspectiva é retomar com mais força o trabalho de ocupação de terras e latifúndios.

E o trabalho de base nos assentamentos?

Temos que aprofundar a discussão sobre o tipo de assentamento que queremos, levando em conta a organização, a agroecologia, assistência técnica, a cooperação e a agroindústria. E estamos pressionando o governo para liberar mais investimentos.

Temos uma visão de um camponês desenvolvido, avançado, que busca uma cooperação que não é o fim em si mesma, mas o meio. Esse é outro desafio. Temos que desenvolver os assentamentos buscando uma finalidade social na luta de classes, na perspectiva de uma transformação mais profunda. Tudo isso são meios, mecanismos e instrumentos para essa perspectiva maior, a perspectiva da utopia. Quem perde a utopia está perdido. Essas tarefas são grandes, mas temos que avançar.

Qual o papel de juventude nesse debate?

Precisamos fazer uma discussão forte sobre o que nós queremos com as nossas crianças e nossa juventude. Qual é o lugar deles e como fazer com que participem? É um trabalho que vamos retomar com mais força. O setor de gênero, as questões das mulheres, também é outro ponto. Temos que acelerar o processo de participação das mulheres na base, com mais efetividade, clareza e intencionalidade.

Temos que traçar metas, aprender a nos organizar com menos espontaneidade. Junto à utopia, temos que traçar a estratégia e suas diretrizes. Traçar ações e avaliá-las. Trabalhar planejadamente é algo muito difícil em uma organização camponesa, mas temos que nos organizar.

Essa qualidade não é só política e ideológica, é também técnica e administrativa. Organizar bem os recursos, viabilizar as finanças e qualificar a relação com o Estado. Temos que trabalhar seriamente o lado da autossustentação, com muito mais efetividade para podermos nos colocar com mais força no próximo período.


*Edição novembro/dezembro