Alguns ainda perguntam se "gerar energia elétrica a partir do Lixo, incinerando ao invés de Reciclar e fazer a compostagem poderia ser uma boa ideia". Estudos apontam que a atividade econômica da empresa beneficiada pela concessão seria deficitária, pela atividade não ter viabilidade econômica.
Além da necessidade de investimentos de R$ 330 milhões, dos recursos dos maringaenses! Os 330 milhões serão para uma única empresa que terá 30 anos de contrato de uma concessão deficitária - ou seja – outros $$$ milhões $$$ ao longo do contrato terão que ser desembolsados pela Prefeitura, por ser de prerrogativa do município garantir a destinação dos resíduos sólidos urbanos.
Uma vez investidos inicialmente os 330,1 milhões, e o contrato firmado, após processo licitatório, assumimos, para os próximos 30 anos, o compromisso que terá que ser cumprido e terá por base o endividamento da Prefeitura e para o lucro de alguns.
A reciclagem e a compostagem dão conta do Lixo e com custos muito inferiores - com 80 milhões resolve o problema! Portanto – é uma insanidade a incineração do Lixo! Diga Não à Incineração!
DIGA NÃO À INCINERAÇÃO DO LIXO EM MARINGÁ PARTICIPE DO "ATO DE PROTESTO" NA “NOVA” AUDIÊNCIA PÚBLICA”
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Veja a Matéria abaixo:
Câmara de Maringá rejeita projeto sobre lixo
Vanda Munhoz
A Câmara Municipal de Maringá rejeitou ontem o projeto de autoria do Executivo para contratar parceria público-privada (PPP), na modalidade de concessão administrativa, para a destinação final de resíduos sólidos. O projeto, apresentado em regime de urgência especial, precisava de maioria qualificada para ser aprovado, o que significa 10 votos. No entanto, apenas sete vereadores foram a favor - seis votaram contra. Dois vereadores não votaram: Wellington Andrade (PRP), que estava ausente, e o presidente do Legislativo, Mário Hossokawa (PMDB) que não precisaria votar. Antes da votação, a base aliada do prefeito considerava a possibilidade de aprovação, mas dois vereadores, Umberto Crispim (PMDB) e Flávio Vicente (PSDB), que muitas vezes apoiam os projetos do Executivo, foram contra. Crispim alegou que o assunto é importante para o meio ambiente e precisa ser mais discutido. Vicente disse que havia questões técnicas, como o prazo de 30 anos prorrogáveis por mais 5 e a garantia de crédito, que deveriam ser melhor explicadas. O secretário municipal do Ambiente, Leopoldo Fiewski, que acompanhou a sessão, lamentou a rejeição do projeto e afirmou que, apesar disso, a prefeitura está tranquila e a prestação dos serviços continua, pois há mais 4 anos de prazo para atender a lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que exige o tratamento do lixo. "Não é a solução que gostaríamos, mas vamos analisar com a equipe técnica da prefeitura quais as alternativas para encaminhamento da situação. Obviamente ficamos tristes com uma votação dessas", disse.
NÃO DEU
"Obviamente ficamos tristes com uma votação dessas" Leopoldo Fiewski Secretário de Meio Ambiente de Maringá
O vereador Humberto Henrique (PT), um dos que votaram contra, criticou o regime de urgência e disse que, por ser uma PPP, seria necessário antes um estudo de viabilidade. "A incineração dos resíduos causa um grande dano, tanto ambiental quanto para a saúde humana. Existem outras opções, o município nunca tentou reciclar ou fazer compostagem", observou. Urgência A sessão começaria com uma pauta de 13 itens, mas o Executivo apresentou 11 projetos em regime de urgência especial. Com exceção do projeto sobre o lixo, todos os outros de autoria do Executivo foram aprovados em primeiro turno. Entre os aprovados, estão o direito do Executivo de ter a preferência na aquisição de imóvel urbano que seja objeto de alienação onerosa entre particulares; e outorga onerosa do direito de construir (constitui-se da concessão pelo município de um aumento no potencial construtivo do lote, ou seja, o acréscimo no coeficiente máximo de aproveitamento). Os projetos voltam para discussão na próxima quinta-feira, última sessão ordinária do ano. A partir do dia 23 até 2 de fevereiro, o Legislativo estará em recesso.
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