sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Fonte: Rd Rondônia Digital
Agricultores sem-terra são amarrados em árvores, torturados e assassinados com requintes de crueldade em Buritis, interior de Rondônia. A denúncia é feita pela assessoria de imprensa da Liga dos Camponeses Pobres de Rondônia e Amazônia Ocidental (LCP).
Em nota encaminhada à imprensa, a LCP acusa grileiros, ligados a políticos influentes e delegado de polícia, de comandar um grupo da morte na região onde há conflito agrário.
Segundo a nota, no início de dezembro do ano passado, dois jovens camponeses – identificados como Élcio Machado, conhecido como Sabiá, e Gilson Gonçalves – foram raptados, por jagunços dos grileiros, torturados e mortos. “Eles (vítimas) tiveram os pés e as mãos amarrados e foram torturados por horas. Quebraram seus dentes a coronhadas. Com alicates e facas arrancaram as unhas e tiras de couro das costas dos dois. Élcio levou um tiro no braço e teve a orelha esquerda decepada. Ambos foram executados com tiro de espingarda, calibre 12, na nuca”, diz a nota.
As vítimas participavam, com outras 45 famílias, do Acampamento Rio Alto, em Buritis. Élcio era casado e pai de três filhos. Gilson também era casado, mas ele não chegou a conhecer seu filho que deve nascer daqui a quatro meses.
As terras do acampamento Rio Alto, segundo a LCP, são de um antigo Projeto de Assentamento do Incra, griladas por um latifundiário influente, que, de acordo com denúncia, defende interesses inclusive de parlamentares.
Denúncia da LCP não procede, diz adjunto da Sesdec
A denúncia de que trabalhadores sem-terra, da Liga dos Camponeses Pobres de Rondônia e Amazônia Ocidental (LCP), estariam sofrendo ameaças, sendo torturados e mortos por grupo da morte chefiado por grileiros e latifundiários ligados a políticos influentes e um delegado de polícia, foi rebatida ontem pelo adjunto da Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec), Hazael Martins. Segundo ele, a denúncia é falsa.
“É uma tentativa da LCP de desvirtuar as investigações que estão sendo feitas na região para identificar grupos armados”, diz Hazael Martins. Segundo ele, as investigações estão avançadas e já identificou inclusive a infiltração de criminosos no grupo sem-terra. “Estão sendo investigados tanto a LCP quanto os latifundiários, quem tiver ligação com crimes, seja quem for, sofrerá as penalidades previstas na lei”, acentuou o adjunto da Sesdec.
Quanto ao suposto envolvimento de políticos e de um delegado de polícia com grileiros, supostos mandantes de assassinatos, em Buritis, Hazael Martins disse que desconhece o fato. “As investigações não apontam isso. O que se sabe é que a LCP é um grupo forte e que há pistoleiros e assaltantes envolvidos no grupo. A nota encaminhada à imprensa é uma forma do grupo tentar se passar como vítima. Não procede”, finaliza.
Fonte: Rd Rondônia Digital
Agricultores sem-terra são amarrados em árvores, torturados e assassinados com requintes de crueldade em Buritis, interior de Rondônia. A denúncia é feita pela assessoria de imprensa da Liga dos Camponeses Pobres de Rondônia e Amazônia Ocidental (LCP).
Em nota encaminhada à imprensa, a LCP acusa grileiros, ligados a políticos influentes e delegado de polícia, de comandar um grupo da morte na região onde há conflito agrário.
Segundo a nota, no início de dezembro do ano passado, dois jovens camponeses – identificados como Élcio Machado, conhecido como Sabiá, e Gilson Gonçalves – foram raptados, por jagunços dos grileiros, torturados e mortos. “Eles (vítimas) tiveram os pés e as mãos amarrados e foram torturados por horas. Quebraram seus dentes a coronhadas. Com alicates e facas arrancaram as unhas e tiras de couro das costas dos dois. Élcio levou um tiro no braço e teve a orelha esquerda decepada. Ambos foram executados com tiro de espingarda, calibre 12, na nuca”, diz a nota.
As vítimas participavam, com outras 45 famílias, do Acampamento Rio Alto, em Buritis. Élcio era casado e pai de três filhos. Gilson também era casado, mas ele não chegou a conhecer seu filho que deve nascer daqui a quatro meses.
As terras do acampamento Rio Alto, segundo a LCP, são de um antigo Projeto de Assentamento do Incra, griladas por um latifundiário influente, que, de acordo com denúncia, defende interesses inclusive de parlamentares.
Denúncia da LCP não procede, diz adjunto da Sesdec
A denúncia de que trabalhadores sem-terra, da Liga dos Camponeses Pobres de Rondônia e Amazônia Ocidental (LCP), estariam sofrendo ameaças, sendo torturados e mortos por grupo da morte chefiado por grileiros e latifundiários ligados a políticos influentes e um delegado de polícia, foi rebatida ontem pelo adjunto da Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec), Hazael Martins. Segundo ele, a denúncia é falsa.
“É uma tentativa da LCP de desvirtuar as investigações que estão sendo feitas na região para identificar grupos armados”, diz Hazael Martins. Segundo ele, as investigações estão avançadas e já identificou inclusive a infiltração de criminosos no grupo sem-terra. “Estão sendo investigados tanto a LCP quanto os latifundiários, quem tiver ligação com crimes, seja quem for, sofrerá as penalidades previstas na lei”, acentuou o adjunto da Sesdec.
Quanto ao suposto envolvimento de políticos e de um delegado de polícia com grileiros, supostos mandantes de assassinatos, em Buritis, Hazael Martins disse que desconhece o fato. “As investigações não apontam isso. O que se sabe é que a LCP é um grupo forte e que há pistoleiros e assaltantes envolvidos no grupo. A nota encaminhada à imprensa é uma forma do grupo tentar se passar como vítima. Não procede”, finaliza.
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