terça-feira, 27 de setembro de 2011

Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e Pela Vida!

Escola Milton Santos de Maringá convida para reunião de Organização de lançamento da Campanha em Maringá

Com o objetivo de organizar o lançamaneto da Campanha em Maringá, estamos convocando a todos e todas para uma reunião em caráter de urgência, para HOJE, TERÇA-FEIRA, 27 DE SETEMBRO, ÀS 18 H, NA UEM, BLOCO 21, SALA DO NADS. Nossa proposta é aproveitarmos a vinda do companheiro João Pedro Stédile a Maringá, no dia 5 de outubro (semana que vem!), para marcar com uma conferência o lançamento da Campanha.
Diversos movimentos sociais, associações, ONGs e demais organizações têm promovido, Brasil afora, a Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida.
A campanha já foi lançada em 12 estados, em todas as regiões do país, com diferentes atividades: audiências públicas no parlamento, feiras de produtos da Reforma Agrária, distribuição de alimentos produzidos sem agrotóxicos, seminários de estudos e atos públicos de denúncia.
Enviamos, nos links abaixo, mais informações. Esperamos contar com a presença de todos amanhã. Abraços,
Escola Milton Santos
Coordenação Político Pedagógica

Dominique Michèle Perioto Guhur
Maringá - Paraná

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Partido dos trabalhadores Maringá realiza 1ª plenária para a elaboração do seu programa de governo rumo à vitória municipal em 2012


Após o diretório municipal do Partido dos Trabalhadores realizar um planejamento eleitoral e constituir o GTE/ 2012 - GRUPO DE TRABALHO ELEITORAL aconteceu neste domingo, na sede do SINTEEMAR em Maringá, a primeira plenária de elaboração do programa de governo do PT de Maringá.

Ficou definido um processo público e participativo para a elaboração do programa a ser apresentado à sociedade Maringaense em 2012.   

O Presidente Estadual do PT e Deputado Ênio Verri que também é o pré-candidato do PT à Prefeitura de Maringá esteve presente “nós do PT crescemos e amadurecemos em todos os aspectos, estamos governando o país a praticamente nove anos e já governamos Maringá, temos mais experiência e sabemos o que precisamos fazer, temos que dialogar com a população e levantar as demandas específicas de cada área e escutar a voz do povo maringaense que são os usuários dos serviços públicos municipais”, afirmou.

Estamos nos aproximando das eleições municipais e como queremos governar novamente essa cidade precisamos da nossa militância a todo vapor comentou o Vereador Mario Verri, que também é o Presidente do PT Municipal em Maringá.

O Vereador e líder da Bancada do PT na Câmara de Vereadores Humberto Henrique aponta a necessidade da mobilização do partido e da participação da sociedade na qualificação dos serviços públicos e do controle sobre os gastos municipais.

"Teremos um debate interno do PT porém um debate participativo com todos os filiados, não será uma proposta conclusiva pois estará sendo debatida com os possíveis aliados", diz Renato Bariani Vice Presidente do PT´.

Muitas intervenções foram realizadas e todas as contribuições serão sistematizadas pelo GTE e levadas à próxima reunião do diretório municipal, onde serão estabelecidas as plenárias por tema e segmento onde será realizado um convite a toda a sociedade maringaense para que contribua com o programa.
A próxima atividade:
Calendário:
Dia 02/10 - Exposição do programa anterior e encaminhamentos das comissões temáticas definidas pelo o Diretório Municipal e setoriais.

sábado, 17 de setembro de 2011

REAJUSTE DA TARIFA DO TRANSPORTE EM MARINGÁ

Renato Victor Bariani
- Maus caminhos, maus encontros.
O desequilíbrio no interesse público e a desregulamentação da “nova(?)” concessão do serviço de transporte coletivo em nossa cidade, motivado por interesses privados como é demonstrado nos meios e nos métodos que conduziram a licitação do transporte em Maringá denuncia grandes dificuldades para o presente e também para o futuro, numa gestão publica equilibrada do sistema. Se antes o contrato existente para o serviço de transporte de passageiros urbano era leonino e garantiu um longo período de monopólio para a TCCC e impossibilitava ações positivas do poder público para uma regulamentação que garantisse um serviço de qualidade, confiável e com preço justo, o atual não é diferente.
Com vemos em apenas 3 meses de duração, permitiu que o poder concedente (que é representado pelo Sr. Prefeito Municipal), por motivos desconhecidos, mas sabidos, premiar a operadora concedendo-lhe uma majoração antecipada de 10 meses no valor da tarifa.
Não foi possível encontrar nos dicionários da nossa língua um substantivo que melhor qualificasse este ato do Prefeito Municipal que homologou a majoração da tarifa do transporte público em Maringá do que a palavra “ROUBO”. Sabemos, preliminarmente, que dirigir esta palavra à autoridade máxima do poder executivo da cidade onde nascemos e escolhemos para morar é absolutamente constrangedor.
Ninguém gostaria de morar numa cidade e constatar que a autoridade máxima do seu município de moradia tenha atitudes desta natureza: a de tomar de outro o que não lhe pertence. É desejo nosso produzir este conteúdo para fins de uma reflexão política e técnica acerca deste aumento da passagem e julgamos o substantivo “ROUBO” pouco ou nada compatível para um texto sereno, mas ante a ausência de termo mais educado, adotamos tal substantivo.
Neste cenário avistamos duas ilicitudes gravíssimas. A primeira, o edital de licitação propositadamente tem sua estrutura eivada de vícios administrativos e técnicos configurando nítido ato desrespeitoso aos interesses dos passageiros, que constituem o principal objetivo do contrato de concessão. A segunda, e não menos grave, a ausência de instrumentos para a proteção do interesse econômico das partes envolvidas na pactuação. O contrato não tem instrumentos capazes de proteger os principais interesses dos passageiros: econômico e da qualidade dos serviços. Quem dirá então do conforto, da segurança, da higiene e da eficiência.
Trata-se de um contrato de prestação dos serviços absurdo. Sim, absurdo!!! Que contrato permitiria a majoração de valores de serviço em apenas 90 dias de vigência? Apenas um contrato absurdo permitiria a majoração da tarifa antes que os próprios propósitos estipulados no mesmo fossem cumpridos. Apenas um contrato absurdo permitiria a utilização de índices inflacionários anteriores ao mesmo e para vigência no período atual. Resta à cidade encontrar os meios para livrar-se deste mau encontro.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

A Violência na Mobilidade Urbana - Renato Bariani

                                                                                                                                                                           

UMA TRAGÉDIA SILENCIOSA - 40 MIL MORTES
E MAIS DE 100 MIL INVÁLIDOS POR ANO

O debate raso dominante em nossa sociedade acerca das causas da violência decorrente dos acidentes do trânsito, homologado por ações populistas de governos que não desejam ver a questão pelo menos atenuada, dificulta a busca de ações concretas e factíveis para se reduzir os números de mortos e feridos no trânsito. Assim, quem deveria ser artífice para melhorar a situação, perpetua a cultura do “salve-se quem puder”. 

Neste debate acerca da violência no trânsito encontramos muitos conceitos falsos e que fazem predominar sempre a lei do mais forte numa disputa onde os mais fracos pagam uma dolorosa conta. A impunidade segue o seu reinado na lógica da “cultura do automóvel” em detrimento do transporte público de qualidade e do valor para a vida nos meios sustentáveis de mobilidade e na cidadania em acessibilidade urbana.

O PROBLEMA DA IMPUNIDADE ADMINISTRATIVA E JURÍDICA

A impunidade consiste num dos principais fatores que determinam esta enorme tragédia nacional denominada “violência no trânsito” e que somente neste ano de 2011 deverá determinar, aproximadamente, 40 mil mortes e deixará mais 100 mil pessoas inválidas permanentemente. Isto representa um custo altíssimo para a nossa população. Além do terrível sofrimento pela perda precoce dos entes familiares. A sociedade também perde em quantidade e qualidade de serviços públicos em função dos desembolsos do Estado no âmbito da assistência médica, terapêutica, de recuperação, previdenciária e indenizatória para realizar o atendimento de uma situação que poderia ser evitada. Estimativas do IPEA apontam para um prejuízo anual de mais de R$28.000.000,00 (VINTE OITO BILHÕES DE REAIS) ao ano em função dos acidentes de trânsito.

Esta sensação de impunidade leva grande parte dos condutores de veículos à não se preocuparem com os limites de velocidade máxima permitida, com as sinalizações viárias e com as regras elementares de circulação. A probabilidade de uma infração à legislação de trânsito cometida vir a ser registrada e autuada é baixíssima, quase inexistente. Assim o condutor, com menor senso de responsabilidade e cidadania, tira proveito desta certeza de impunidade para conduzir o seu veículo colocando em risco a segurança viária e a vida de outras pessoas.

MATAR NO TRÂNSITO NÃO DÁ NADA, E SE DER É MUITO POUCO

Esta mesma sensação de impunidade com relação ao desrespeito às regras do Código de Transito Brasileiro – CTB também se repetem no senso comum que ferir e matar no trânsito não dá nada e se der, é muito pouco. Via de regra os homicídios e as lesões graves decorrentes dos acidentes de trânsito são enquadradas como homicídio culposo. Prestação de serviços, multas e cestas básicas são cobranças insignificantes perante o grande valor de nossas vidas. As punições impostas pela justiça, quando isto ocorre, reforçam ainda mais a sensação de impunidade sobre os crimes de trânsito. Afinal qual é o valor de uma vida perdida no trânsito? Duas dúzias de cestas básicas?

A impunidade também contribui sobremaneira contra os processos de educação e cidadania na mobilidade e acessibilidade urbana. A tão necessária e propalada educação no trânsito não tem chance alguma de prosperar em meio a tantas impunidades e desrespeitos.

O NÚMERO DE MORTOS NÃO É PARÂMETRO PARA ANALISAR A VIOLÊNCIA NO TRÂNSITO
Medir a violência no trânsito apenas através do número de mortos não é uma prática cidadã e muito menos ética. Apenas o populismo barato pode justificar tal prática.  A medição da violência no trânsito através do número de mortos esconde uma parte muito significativa desta tragédia urbana. Escondem as lesões incapacitantes e que determinam perdas funcionais irreparáveis, amputações de membros, perdas de tecidos, estados vegetativos e prejuízos físicos e mentais insanáveis tornando as vítimas, seus familiares e entes queridos, obrigados ao sofrimento prolongado e quase sem fim. A redução do número de mortes sem a redução do número de acidentes e do número de feridos é uma indicação inequívoca que a “doença” não está curada. É como a atenuação do estado febril intenso num paciente com uma grave infecção, mais tarde a febre retorna ainda pior. 

CAÇA-NIQUEIS FÚNEBE E O ESFOÇO LEGAL INERTE 





É competência exclusiva do Estado exercer o esforço legal –  A FISCALIZAÇÃO DO TRÂNSITO - para sacar esta sensação de impunidade presente em condutores e pedestres. No entanto, na contra mão da via que poderia levar-nos à paz no trânsito, muitos gestores públicos - mal intencionados - empregam o esforço legal – A FISCALIZAÇÃO, mascarada com o falso apelo emocional de salvar vidas para engendrar uma poderosa ferramenta de tomar o dinheiro público e na maioria das vezes em conluio com o interesse privado. Empregam a fiscalização eletrônica na contramão da experiência prática e do senso técnico e científico. Os resultados demonstram que a indústria da multa não educa, não salva vidas e não consegue extrair da sociedade esta péssima sensação de impunidade.

A aplicação de multas de trânsito requer, antes de qualquer coisa, respeito aos preceitos científicos e as doutrinas já consolidadas em nossa sociedade moderna. O trânsito é feito de pessoas e não deve sustentar suas principais ações fiscalizadoras de forma arcaica por meio do método estático que é caracterizado por essas máquinas caça níqueis que alimentam a industria da multa.

TODOS SABEM ONDE ESTÁ A FISCALIZAÇÃO
     

A maioria absoluta dos motoristas que costumeiramente excedem o limite de velocidade permitido sobre a via já conhece a localização dos referidos equipamentos tidos como controladores de velocidade. Assim reduzem a velocidade, instantaneamente, somente quando estão passando sobre os sensores dos tais caça níqueis.   Alguns metros adiante já estão desenvolvendo a mesma velocidade perigosa que fere e mata e é incompatível com o trânsito urbano.

Lógica semelhante também ocorre com a fiscalização eletrônica dos cruzamentos semaforizados. Muitos respeitam o sinal vermelho apenas onde existem as tais câmeras e, nos demais cruzamentos sem câmera, “furam” impunemente os sinais colocando em risco a vida alheia.

Esta memória que os motoristas possuem acerca da localização de tais caça níqueis sustentam um comportamento muito ruim às regras de segurança no trânsito, pois nos demais locais a condução de veículos é exercida de forma muito perigosa.

FISCALIZAR TODOS LOCAIS E NÃO SOMENTE ONDE OS CAÇA NÍQUEIS SÃO MAIS LUCRATIVOS
Ações de caráter educativo e fiscalizador, espraiadas simultaneamente em diversos pontos da cidade com o intuito de buscar a todo o momento o respeito e a observação às regras de circulação não são priorizadas em Maringá. A cidade tem claro que os esforços até então ocorridos para a observância acerca da quitação de impostos, taxas e validade das habilitações, muito pouco ou nada em nada conseguem alteram a lógica da insegurança no trânsito predominante em nossa cidade. É urgente adotarmos a tolerância zero para todos os tipos de desrespeito as regras de circulação e não apenas aos princípios de natureza arrecadadora.

Não são os veículos com impostos e taxas atrasados que provocam os acidentes. Os acidentes decorrem de comportamentos irracionais para o convívio coletivo das pessoas. Tais comportamentos, indistintamente da situação da documentação legal do veículo ou do condutor, são os provocadores destas tragédias urbanas.

ENSINAMENTOS DO PASSADO

No final da década de 80 uma incansável autoridade do trânsito maringaense inconformado com a violência que imperava nas vias e o número assustador de mortes de ciclistas percorriam as empresas diuturnamente proferindo palestras de educação para o trânsito. Nestas palestras sempre utilizava uma frase muito inteligente. Dizia o então Comandante do nosso Pelotão de Trânsito naquela época, o Tenente Abelardo: “Quando chego a uma ocorrência de trânsito sempre vejo as pessoas preocupadas perguntando quem está certo ou quem está errado. Na verdade as pessoas deveriam em primeiro lugar se preocuparem com o que deveria ser feito para que o acidente fosse evitado.”


Nossa sociedade cultivou pouco estes ensinamentos no que diz respeito ao trânsito seguro. Pelo menos é o que confirmam as tais máquinas caça níqueis. Um fato inesquecível daquela época é com relação a memorização dos motoristas em relação aos locais rotineiramente fiscalizados. Relembrando a experiência das palavras do Major Abelardo quando palestrava aos trabalhadores das empresas: O Pelotão de Trânsito possui quatorze soldados. Pelo menos a metade do efetivo é escalada por rodízio nos sinaleiros e a cada dia num local diferente do outro, senão as pessoas perdem o respeito, pois memorizam quais são os cruzamentos que possui um guarda de trânsito. Hoje comprovamos, de fato, que as pessoas perderam o respeito aos radares fixos, pois não entendem qual é a função dos radares, senão a de “caçar níquel”. Logo após os sensores imprime-se uma velocidade perigosa.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

APRESENTAÇÃO DO RENATO BARIANI

RENATO BARIANI

Conselheiro Municipal de Saúde e Conselheiro Local de Saúde do NIS Jardim Pinheiros e Vice Presidente do Partido dos Trbalhadores em Maringá.

É Técnico de Segurança do Trabalho formado na UEM e atua como Assistente Técnico na defesa dos direitos dos trabalhadores na área de saúde e segurança laboral.

 Cursou Administração na UEM. Militante do PT desde a década de 80 participa das ações do Mandato do Deputado “DR. ROSINHA” desde 1993.
Foi Secretário Municipal dos Transportes, na gestão 2001 à 2004 ao lado  do Prefeito José Cláudio. Atuou diretamente na municipalização do estacionamento público com a implantação do EstaR.

 Coordenou as ações que culminou com o rompimento do contrato da TEKPAR, empresa privada que explorava o estacionamento público de veículos através dos parquímetros.
Conduziu a Municipalização do Trânsito e implantou o serviço de fiscalização municipal do trânsito, a junta administrativa de recurso de infração do trânsito e também reestruturou a SETRAN reforçando as ações técnicas de engenharia de tráfego e principalmente de educação para o trânsito.
Foi vice-presidente do Fórum Nacional de Secretários de Trânsito e Transportes para a região sul do Brasil. Coordenou as ações impetradas para o rompimento do contrato da TCCC que foi barrado por uma manobra rasa dentro do judiciário e que anos depois, nos Tribunais, confirmou-se a ilegalidade da concessão do transporte público homologando todo o teor do decreto municipal do ano de 2003.
 Implantou e desenvolveu inúmeros projetos de cidadania em Mobilidade e Acessibilidade Urbana: Um Dia na Cidade Sem Meu Carro, O Trânsito é Vida, Palhaços no Trânsito, Semana Nacional de Trânsito, Carroceiro Cidadão, Vida Sobre Duas Rodas, Blitz Educativas e a Conferência Municipal de Segurança para o Trânsito.
Envolveu intensamente os colaboradores da SETRAN nas ações do Orçamento Participativo e do Congresso da Cidade. Estabeleceu a prática de realização de plenárias populares nos bairros para definir itinerários, horários e implantação de novas linhas de ônibus, organização de trânsito e intervenções viárias.
Nascido em Maringá, seus pais Elza dos Santos Bariani e Wilson Waldomiro Bariani, hoje falecidos, migraram do interior paulista em busca de vida melhor em Maringá onde tiveram seus 2 filhos – Wilson e Renato. Viveu sua infância no Jardim Alvorada e na Vila Operária nas décadas de 60 e 70.

Na adolescência, ainda morando na Vila Operária e aluno do Colégio Santo Inácio, participou da formação do primeiro grupo de jovens da paróquia São José Operário, o Grupo Maranata onde participou de ações de formação social jovem e comunitária desenvolvidas pela igreja.

Seu primeiro emprego formal foi na área da saúde. Mas durante a adolescência vendia produtos artesanais de produção familiar para complementar o orçamento da casa. Trabalhou no Hospital Brasília e Hospital Maringá como auxiliar de enfermagem. Participou da fundação da Associação e do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde de Maringá e Região - STESSMAR.

Trabalhou também no Frigorífico Maringá e Purina Alimentos onde laborou na função de auxiliar de enfermagem do trabalho e iniciou sua militância na área de saúde do trabalhador. Posteriormente Trabalhou no Frigorífico Parplan também na área de enfermagem do trabalho e posteriormente como encarregado de recursos humanos.
Na década de 80 concluiu o curso de Técnico de Segurança do Trabalho na UEM. Foi fundador do Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho no Estado do Paraná do qual foi dirigente na primeira gestão da entidade.
Na Cocamar, em cargo gerencial e com a contribuição de uma equipe técnica de grande qualificação implantou diversos projetos de valorização da saúde do trabalhador desenvolvidos através de programas de proteção à saúde laboral. Ainda no final da década de 80 contribui voluntariamente com a fundação do SISMMAR Sindicato dos Servidores Municipais de Maringá e da fundação do SINTEFITES – Sindicato dos Trabalhadores em Fiação e Tecelagem de Maringá e Região. Em meados da década de 80 iniciou sua militância política no PT num período de efervescência da campanha “Diretas Já”.
Em função da fundação do SINTEFITES e de sua militância sindical e política especialmente na campanha “Lula Presidente” em 1989 sofreu um processo de perseguição no trabalho e o seu afastamento da empresa junto com a demissão de 60 (sessenta) SINDICALISTAS do Sindicato da Fiação restando-lhes apenas o caminho da Justiça.
Na década de 90 trabalhou como autônomo em assistência técnica jurídica de saúde e segurança do trabalhador atendendo escritórios de advocacia na defesa dos direitos dos trabalhadores. Produziu material de serigráfico em uma pequena oficina de fundo do quintal produzindo etiquetas e também materiais para movimentos populares e para o PT.

Assessorou por dois anos o mandato da vereadora Bia/PT contribuindo para inserir o mandato nas grandes pautas da cidade: a corrupção no governo municipal do PSDB, o turismo da dor e a falta de leitos em maternidade que obrigava as mães a terem seus filhos em pequenos e péssimos hospitais de cidades vizinhas e a barbárie da falta de leitos em UTI que naquele período ceifava a vida de dezenas de pessoas mensalmente.

Juntamente com Dr. Rosinha e a Vereadora Bia do PT denunciaram na Promotoria de Justiça do Paraná os desvios de milhões de Reais da Maternidade municipal onde mais de uma dezena de réus chefiados pelo prefeito Jairo Gianotto/PSDB hoje são condenados com transito em julgado.

Participou ativamente da construção da candidatura do saudoso companheiro José Claudio de 1992 à 2000, sendo que a primeira pré candidatura do companheiro em 1992 foi rejeitada internamente pela maioria dos filiados que votaram.
Renato Bariani, casado com Silvana Cadari e pai da Isadora. Também pai do Alan – Designer Gráfico, Derik – Comerciário e Alisson – Motorista, todos filiados ao PT.