Na ocasião, compareceram representantes de entidades sindicais, estudantis, associação de moradores de bairro (Vila Esperança e Zona Sete), a presidente e alguns conselheiros do Conselho Municipal de Saúde, docentes dos Departamentos de Enfermagem, Farmácia, Odontologia e Biologia Celular da UEM, além do relator da matéria mencionada do Conselho Administrativo da Universidade Estadual de Maringá - UEM (CAD) .
Inicialmente, o CEBES informou aos participantes que a aprovação da construção de UBS na Zona Sete foi deliberada na Conferência Municipal de Saúde de Maringá, em 2007, o recurso financeiro foi repassado em 2010, e há disponibilidade de espaço físico para a construção da Unidade.
Ademais, é notória a demanda por serviços de atenção básica à saúde dentre os moradores do bairro, prova disso é que há super- lotação da Unidade do bairro vizinho, Vila Esperança.
Desta forma, ficou muito claro por meio do debate que todos os presentes defendem a imediata construção de uma UBS na Zona Sete, tendo como embasamento a defesa da saúde pública e o direito universal e inalienável de acesso à saúde. Outro ponto importante a ser destacado, é o comprometimento das três esferas de governos (União, Estados e Munícipios) firmado por meio do Pacto pela Saúde de 2007 que prevê a importância de se expandir os serviços de Atenção Básica.
O grande questionamento que se faz é o motivo pelo qual, passados seis anos, desde a aprovação pela Conferência Municipal de Saúde, do prefeito Sílvio Barros junto de seu Secretário Municipal de Saúde não terem construído a UBS na Zona Sete? Qual a razão de transferir sua responsabilidade pela construção e administração da UBS para UEM?Ninguém que estivesse presente da comunidade acadêmica da UEM defendeu a idéia de assumir essa responsabilidade porque ela é da Prefeitura Municipal de Maringá e de sua secretaria municipal de Saúde.

a) Que a construção e a administração da UBS, como já foi mencionado anteriormente, é de responsabilidade total da Prefeitura Municipal de Maringá e não da UEM;
c) A gestão compartilhada entre os gestores municipal e estadual deverá gerar conflitos, em especial na contratação de profissionais e nos processos de trabalho, sinalizando assistência inadequada ou não assistência aos usuários;
e) Que a UBS tem que ser da população usuária e colocada à sua total disposição. Para isso a UBS precisa estar no terreno do Município. Afinal de contas, o terreno do Município pertence a todos os munícipes. Nesse sentido e para dar seu bom exemplo à sociedade, cabe à UEM ser coerente com os princípios do SUS, exigindo que o seu verdadeiro responsável assuma a UBS: a Prefeitura Municipal de Maringá.
O debate foi encerrado com a criação de uma comissão do “Movimento pela imediata construção de UBS na Zona Sete” constituída pelas seguintes entidades: CEBES, DCE, Associação de Bairros da Zona Sete e Vila Esperança, SINTEEMAR e uma entidade representativa dos docentes.
Diante da urgência tirou-se um encaminhamento da comissão constituída reunir-se na próxima terça-feira, dia 03 de Junho de 2012, às 19:30 horas, no DACESE, Bloco 125, UEM.
COORDENAÇÃO DO CEBES – NÚCLEO REGIONAL MARINGÁ
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