quarta-feira, 9 de maio de 2012

Nota Sobre os Flanelinhas....

NÃO SOMOS A FAVOR DA PERMANÊNCIA DOS FLANELINHAS NAS RUAS!!!

Esclarecemos que o que desejamos é que os flanelinhas sejam retirados das ruas sim – mas a questão é: Como se deve fazer isso? Será que chama-los de bandidos será eficiente e suficiente para atingir esse objetivo? Todos sabem que a atividade está proibida desde 1997, portanto, o Vereador Flávio Vicente está fazendo demagogia em apresentar uma proposta de Lei que já existe!
 Então meus amigos, a pergunta que não quer calar: Não é função da Prefeitura de Maringá, com base em legislação existente, aplica-la e buscar a solução? Como está o encaminhamento dos flanelinhas ( e demais populações de rua) pelas políticas sociais do município?
Será que colocá-los na prisão (reconhecidamente uma escola de bandidos) ou varre-los para Sarandi ou Paiçandu vai retirá-los das ruas? Será que os pedintes, usuários de drogas, deixarão de existir?
FÁCIL É JOGAR O ASSUNTO NO AR E GANHAR PUBLICIDADE COM PROSELITISMO ELEITORAL – DIFÍCIL É RESOLVER O PROBLEMA!
Sou contra a Demagogia do PSDB e do Vereador Flávio Vicente e a favor de uma solução verdadeira para os flanelinhas, pois na forma que está proposta, além de não resolvê-lo, aumenta o sentimento deplorável de intolerância e criminaliza a pobreza e aprofunda a exclusão social, aprofundando e aumentando o problema. Somos a favor e acreditamos nas políticas sociais como a melhor forma de ajudar a resolver a situação de pobreza e exclusão.
Mesmo que não resolva 100% - trata de forma correta e humana e não contribui para o seu aumento, pois esse será o resultado da proibição e criminalização pura e simples. Sabe-se que a resolução é complexa, por isso, não se pode pinçar argumentos de um evento de Facebook e fazer de parte desses argumentos uma interpretação, sem dar o devido direito e espaço para o debate.
Nesse sentido, para apresentar o debate de forma correta, acredito que se deve encaminhá-los (flanelinhas usuários de drogas)  para tratamento, ter políticas de abordagem de rua que não seja a polícia e sim com e pelos agentes sociais, e se reincidentes nas ruas, deve-se garantir uma obrigatoriedade ( como pena) pela participação dos mesmos em cursos de profissionalização (e para isso a lei já serve) não precisa reeditar demagogicamente a mesma lei.  
A pergunta que volta e persiste: Como é o atendimento hoje das ações e das casas de recuperação? Por que não se faz essa pergunta à Prefeitura?
Se o problema é de grande importância para a população – por que não ter orçamento e estruturar clinicas de tratamento e maior equipe para atender essa população! Espero que tenhamos um debate sem preconceitos e com a verdadeira vontade de resolver e ajudar a todos – a população de rua e restante dos cidadãos de Maringá.
 
Acompanhe o e participe do Debate no evento do Facebbok Clique aqui:

Um comentário:

  1. É MUITO COMPLICADA ESTA QUESTÃO.OS GOVERNANTES DEIXAM O FATO ACONTECER E VIRAR UMA BOLA DE NEVE, OU SEJA, ESTOU GENERALIZANDO. E FINALIZANDO A SITUAÇÃO CHEGA AO PONTO DE ENFORCAMENTO, METAFÓRICAMENTE FALANDO. DEVEMOS CONSTRUIR UM PARTIDO DIFERENTE DE TODOS QUE EXISTEM, PARA NOS UNIRMOS E CONSEGUIRMOS, UM ESTADO MELHOR E LIMPO!

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