sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Incineração (queima do lixo) em Maringá significará atraso e desvalorização!

Incineração não é a solução

O Mundo se Mobiliza contra a Incineração!!! Enquanto isso, a Prefeitura de Maringá propõe "comprar" o atraso tecnológico dos países europeus com gravíssimas agressões ao meio ambiente e à saúde da população! Maringá estará desvalorizando-se! É isso que a sociedade deseja?

Em análise econômica séria, verifica-se que o empreendimento não é viável econômica e financeiramente. A Energia ficará caríssima em função dos insumos  para a tentativa (que nunca é 100%) de controle de emissões de dioxinas e furanos, como é o caso do carvão ativado!

A Pergunta que fica é: Quem estará fiscalizando (sendo que o IAP não possui essa estrutura) se o carvão ativado estará  sendo utilizado "permanentemente"nos filtros? o ar dos maringaenses estará sendo contaminado e não adianta "bradar" de que isso é uma mentira da oposição.

A População quer que seja esclarecida a situação com argumentos e justificativas e não com acusações de que o movimento não passa de intrigas políticas.

Respeito!!!  é o que a População de Maringá merece!

Acesse os Site de Gaia e do Greenpace Brasil e verão muitos estudos e mobilizações internacionais a respeito do assunto. Refletir sobre o futuro da nossa cidade e preservá-la para as novas gerações é o que nos move!

 
Queimar já foi considerado o método mais eficiente de acabar com o lixo, seja ele de origem doméstica ou industrial. Entretanto, com o avanço da industrialização, a natureza dos resíduos mudou drasticamente.  A produção em massa de produtos químicos e plásticos torna, hoje em dia, a eliminação do lixo por meio da incineração um processo complexo, de custo elevado e altamente poluidor. Longe de fazer o lixo desaparecer, a incineração acaba gerando ainda mais resíduos tóxicos, e tornando-se uma ameaça para a saúde pública e o ambiente.
 
Em maio de 2001, o Brasil assinou a Convenção de Estocolmo, tratado da Organização das Nações Unidas (ONU) que trata do combate aos Poluentes Orgânicos Persistentes (POPs), e que aponta a incineração de resíduos como uma das principais fontes geradoras destes poluentes. A Convençãorecomenda que o uso de incineradores seja eliminado progressivamente.
 

O Dia de Ação Global contra o lixo e a incineração

Em 2011 acorreu o dia internacional contra a queima de resíduos, onde centenas de organizações ao redor do mundo disseram um não à incineração!


Organizações ambientais, em conjunto com diversos grupos comunitários ao redor do mundo promovem o Dia Internacional Contra a Incineração.

O objetivo já era induzir os governos a colocarem um sinal vermelho para esse tipo de tecnologia poluidora, e ao mesmo tempo promoverem sistemas de gerenciamento de resíduos (lixo) que sejam sustentáveis.
Protestos públicos, abaixo-assinados, divulgação de informações e outros eventos serão realizados em vários países. O movimento persiste até hoje e daremos continuidade da luta em Maringá, que passou a ser uma prioridade do movimento mundial.
As manifestações tiveram início durante a sétima reunião do INC (Comitê Intergovernamental de Negociações) sobre a Convenção de Estocolmo, que trata dos Poluentes Orgânicos Persistentes (POPs).
Realizado em Genebra, Suíça em 18 de julho de 2001, um tratado, assinado por 151 países, inclusive o Brasil, teve o objetivo de inicialmente pôr fim à fabricação e utilização de 12 substâncias tóxicas, os chamados "Doze Sujos". Entre elas, estão as dioxinas e os furanos, substâncias potencialmente cancerígenas.
A Convenção classifica os incineradores de resíduos e os fornos de cimento para co-geração de energia por meio da queima de resíduos, como sendo uma das principais fontes de dioxinas, furanos e PCBs ("Polychlorinated Biphenuyls"). Além disso, recomenda o uso de tecnologias alternativas para evitar a geração desses subprodutos.
O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP) reportou que os incineradores são a fonte de mais de 60% das emissões mundiais de dioxinas.
De acordo com a Aliança Global Contra os Incineradores (GAIA/Global Anti-Incinerator Alliance-), da qual o Greenpeace faz parte, e que é a responsável pela organização das manifestações, os objetivos da Convenção de Estocolmo reforçam que a incineração é um sistema de gerenciamento de resíduos insustentável, principalmente para os países que assinaram o documento.

O governo brasileiro também deve fazer sua parte, não permitindo que sistemas de incineração sejam implantados no país, e ratificando a Convenção de Estocolmo. "O governo Federal deve enviar o documento da Convenção para votação pelo Congresso Nacional. Esse, por sua vez deve ratificar a Convenção, ou seja aprová-la, para que ela se torne lei no nosso país", disse John Butcher, responsável pela campanha de Substâncias Tóxicas do Greenpeace Brasil.

As emissões tóxicas, que são liberadas mesmo pelos incineradores mais modernos (nenhum processo de incineração opera com 100% de eficácia), são constituídas por três tipos de poluentes altamente perigosos para o ambiente e para a saúde humana: os metais pesados, os produtos de combustão incompleta e as substâncias químicas novas, formadas durante o processo de incineração. "A incineração não tem lugar em um futuro sustentável", afirmou Butcher. "Esse processo anda na contramão de qualquer iniciativa de redução na fonte, reutilização e reciclagem de resíduos. A incineração é deseducação. A incineração não é a solução", disse.

No Brasil, outras organizações, como a ACPO (Associação de Combate aos POPs/ Associação de Consciência à Prevenção Ocupacional), e outras redes, como o Fórum Lixo e Cidadania de São Paulo, Curitiba e Maringá trabalham para pôr fim à incineração no país.

O Greenpeace Brasil trabalha em conjunto com essa entidades para que os incineradores sejam banidos do país, por meio da proibição desse tipo de sistema de gerenciamento pelo próprio Projeto de Lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos, ou por meio de leis específicas que proíbam a incineração.
A organização trabalha também pela produção limpa e pelos sistemas de gestão de resíduos que sejam limpos e sustentáveis. Mais informações sobre o tema estão disponíveis no site da organização.








Um comentário:

  1. eu sei por que nquerem queimar o lixo porque querem que compremos as macaras que vao vemder para que nao repiram o ar poluido emtao asine ja a ficha que esta desponivel em igrjas

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