quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

O debate sobre $uper$alários deverá ser democrático...


Assistimos pelas redes sociais uma mobilização “sui generis” da população que (teoricamente) não está “organizada” como entidade de classe. Porém, atribui-se a essa mobilização a “mudança” de opinião dos nobres “edis”.

Então fica a pergunta.

Por que o nobre vereador Flávio Vicente, defensor e propositor do reajuste para R$12 mil para os Vereadores está tentando “limitar” justamente a participação daqueles que mais se mobilizaram e garantiram a “revisão” da opinião dos mesmos?

Será que apenas os nobres vereadores tem o direito de opinar sobre qual deve ser o valor?

Será que pré-candidatos a vereador não tem direito de dar a sua opinião sobre o assunto?

Nós, do Movimento $uper$aláriosnão, estamos ficando apreensivos!

O Debate público do dia 1º de março terá que levantar qual será a manifestação da população de Maringá! E não será com exclusões de protagonistas do movimento que isso pode ser considerado uma decisão democrática!




3 comentários:

  1. Pois é!Eu ouvi uma entrevista com o Heine Macieira na CBN.Ele disse que vão conversar somente com entidades...um absurdo querer excluir participantes que estão desde o início;que começaram o movimento pelas redes sociais...

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  2. Altair, a reunião do dia 1º de março tem como objetivo ouvir o que pensa a sociedade de Maringá e debater o assunto. A proposta de organizar a participação por entidades fortalece a organização da sociedade, pois estimula o debate nas bases. Pelas origens dos participantes do movimento supersalarios nao, tenho certeza que concordam com a iniciativa, pois ela fortalece a democracia e a participação popular.

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    1. A Sociedade, cada vez mais dinâmica, produz mudanças velozes em sua composição em diversos aspectos estruturantes do processo de sua evolução democrática. Sem nenhuma dúvida, o fortalecimento de entidades (formais) considera-se de grande importância.
      Uma caracterização de que as “organizações legítimas” são "apenas" aquelas “juridicamente constituídas” é considerado pela estrutura social contemporânea um limite “conservador” e um “gargalo político” para os "Novos Movimentos". Fazer a defesa da legitimidade de movimentos dessa natureza constitui-se com uma exigência politica óbvia para os verdadeiros democratas.
      Ao longo da história, os movimentos não suplantaram aos limites estabelecidos, a própria Juventude ou Juventudes são considerados como movimentos culturais e tem se fortalecido, ao longo de um período histórico, e muitos estão em entidades.
      A literatura já consolida movimentos como: A geração beat, os hippies, os movimentos feministas, os movimentos artísticos, literários e o próprio MST - Movimento dos Trabalhadores Sem Terra e a Via Campesina e recentemente, também, os Movimentos organizados pela Internet como o "Gente Diferenciada em Higienópolis, os Indignados na Europa, os 99% nos EUA, a Primavera Árabe, o Movimento Anonymus (este último com participação de colegas de Maringá), e aqui o Movimento $uper$aláriosnão. Todos são exemplos de uma "dicotomia" de "reconhecimento" entre apenas do que é juridicamente estabelecido e os movimentos reais da sociedade.
      Entendemos que o "estado burguês" tem limites quanto a esse "reconhecimento", em casos formais para uma participação formal, porém, um debate público não tem a rigidez de uma constituição formal de atividade pública regulamentada por legislação específica e basta seguir o que a sociedade e a própria mídia local reportam quando das realizações das atividades organizativas e de protesto promovidas. Atividades e protestos responsáveis pela existência do próprio debate do dia 1º de março.
      Consolida-se, portanto, como natural o convite aos movimentos que sejam "não formais" tal como o Movimento $uper$aláriosnão devido a sua consolidação e representatividade enquanto movimento reivindicatório, inclusive com diversas entidades (formais) integrando o próprio movimento. Portanto, espera-se que o Movimento $uper$aláriosnão em Maringá deva estar representado no debate do dia 1ºde março.
      No entanto, o que a matéria acima questiona não é isso e sim a posição do Vereador Flávio Vicente (PSDB) que declara (de forma pejorativa e condenatória) a "impossibilidade" da participação de candidatos à vereador no questionamento dos $uper$alários e até mesmo integrar o próprio movimento $uper$aláriosnão! Portanto, repudiamos a declaração do Vereador Flávio Vicente!

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